terça-feira, dezembro 20, 2011

II. Para o novo ano

E chegava através dos fogos inimagináveis de artifício
Que coloriam o céu,
E pelas uvas, mesas fartas e promessa de melhoras,
E o “reveillon” ( pra que complicar tanto os nomes?)
Travestido de roupas brancas, e o champagne (...?)
Anunciavam o informe publicitário.
Era o ano que se chegava
em segundos, em contagem regressiva,
repleto de esperança, de superstição e de ano novo.
E o ano farto, fátuo, fortuito, ia-se cabisbaixo:
Acabara seu trabalho com sucesso...