Para uma noite ligeiramente fria
A lua me sorria - frouxa.
Sinais de antenas se
[confundem com estrelas.
E eu atravesso crateras asfálticas,
epopéias criadas por galos abandonados,
árvores desapropriadas de companhia.
Nessa imensa volta, prédios e pedidos.
A cabeça, cheia dum passo lento, propõe:
- Deixe que o compassar desse coração tolo te guie.
E penso, sob a noite pouco fria, nas todas revoluções.
A minha única não tem bandeiras ou ideologias.
É a revolução de um mundo orgânico,
[pulsando em mim.
- A odisseia dos que se creem mais vivos, matando em
[si gigantes e deuses.