domingo, fevereiro 26, 2012

Nocturno n°3

o hálito da noite sussura
versos escondidos nos objetos
da vida
perdidos entre corre-corres
amores vãos
incertezas
as batidas desonestas
do meu peito
resmungam pras estrelas
a distância que nos pertence
na serenidade do espaço
e na confusão do tempo
algo se desvenda
no escuro das coisas
há um tanto de luz
esperando ser acesa