sábado, novembro 15, 2008

Dia.

A tarde vai se ajeitando no morno tempo.
As nuvens escorregam vadias
pelo céu de tons claros.
É preciso calma.
Sempre foi preciso.
Tardes desocupadas, e a noite tardígrada.
Resvalo em pensamentos absurdos.
Partir.
Não me apresso: É preciso calma.
Sempre foi preciso.
O dia passa feito cão vira-lata.
Remexe meus pensamento, tem fome.
Agora, é só o amarelado nas folhas da mangueira.
E a tarde, que vai se ajeitando no morno da vida,
precisa de calma.