ando vestido de ti
verde & azul
íris refletindo o mar
e as ondas do tempo
que vem
e que vão
voltam
às circunstâncias
que nos levam para longe
mas há qualquer coisa em tuas mãos
quando seguram as minhas
e já não bastam as horas
e a ressaca das nuvens à tarde
não falam as bocas do sol
apenas tuas palavras incrustadas
nessa minha carne
teus passos
imprimirás no meu destino
e os braços da vontade nos
dando alento
saberás que te encontro em mim
pois ando vestido de ti
verde & azul
como as cores que sonhamos
juntos
nas composições desse retrato
que se revela
aos poucos
como um beijo no tempo esperado.
sexta-feira, janeiro 25, 2013
sexta-feira, janeiro 11, 2013
De repente, Calêndula
Teu gosto é de terra.
Te chamo lonjura
Saudade anunciada
Pé-de-flor crescendo
Em meio a tanto mato.
Tens a cor do meu sol
Adubo um beijo em
Tua boca distante.
Abrevio meu verso
Para caber direito
No teu colo, tua pétala
E destino, às sementes
[do tempo,
Um revolver de sorrisos.
Te chamo lonjura
Saudade anunciada
Pé-de-flor crescendo
Em meio a tanto mato.
Tens a cor do meu sol
Adubo um beijo em
Tua boca distante.
Abrevio meu verso
Para caber direito
No teu colo, tua pétala
E destino, às sementes
[do tempo,
Um revolver de sorrisos.
segunda-feira, janeiro 07, 2013
Madrigal para se crer
antes de surgir o tempo,
éramos famintos, arcaicos, crianças
dançávamos sobre os braços cruzados
[da história
e, assoviando à tez do dia, fomos inteiros.
por trás dos dentes da noite
vibramos como notas como pele como
íris assimilando as cores do desejo
e depois descansamos, à sétima aurora,
sobre a relva das palavras que inventamos.
antes de fugir o tempo,
pegamos carona em ventos estrangeiros
e beijávamos a boca do chão
porque o que nos abrigava
era rota, estrada, caminho
um pássaro cruza a vertigem
das possibilidades:
e nós, céleres, partimos rumo
ao inexplicável encontro de acasos.
olhe: há um redor que nos ofusca.
arremedo de mãos, toques na mais
presente circunstância.
éramos famintos, arcaicos, crianças
dançávamos sobre os braços cruzados
[da história
e, assoviando à tez do dia, fomos inteiros.
por trás dos dentes da noite
vibramos como notas como pele como
íris assimilando as cores do desejo
e depois descansamos, à sétima aurora,
sobre a relva das palavras que inventamos.
antes de fugir o tempo,
pegamos carona em ventos estrangeiros
e beijávamos a boca do chão
porque o que nos abrigava
era rota, estrada, caminho
um pássaro cruza a vertigem
das possibilidades:
e nós, céleres, partimos rumo
ao inexplicável encontro de acasos.
olhe: há um redor que nos ofusca.
arremedo de mãos, toques na mais
presente circunstância.
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