segunda-feira, abril 30, 2012

Solidão

a solidão é
um mar sem fim
que se alimenta das
lágrimas de minha tristeza
e as ondas me trazem a nostalgia
do tempo em que à beira da praia íamos
de mãos dadas e de corações unidos e no
vento que formava novas dunas
brincamos de poesia
fui rei no castelo
na solidão
no mar sem fim
nas tardes quentes o
sol iluminava teu rosto claro
teu riso desafiador tua loucura que me seduz
teu cheiro ainda me acompanha quando vou beira-mar
ouve a quebra das ondas suplicantes
que te chamam ínfimas de amor
traga novamente esta doçura
dos teus olhos claros
mansos quietos
é solidão
é o mar sem fim
peito que fecha o mar a dor outros barcos
é tristeza sem fim no céu triste
mar que vai e volta
na solidão