Outros Cais
terça-feira, setembro 14, 2010
O poeta
O poeta é uma esfinge
No ser-tão do pensamento
É monumento tombado
No momento arredio
Em que se vendem palavras
E se fabricam mais carros.
O poeta não serve
De utilidade pública
Calamidade pública
Súplica avant-gard?
Guarde pra si.
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