Ao Anderson Frasão.
Ai de ti, poeta!
Se te entrega à paixão
Ou te devora o amor faminto.
Aí, homem, as palavras te confundem
[e falam de céus azulados e ternos.
Ora, molambo, apregoa
À poesia um pouco de dor,
Um tanto de sofrimento egoísta,
Antes que ela te revire, te enlouqueça
[e te cante doces melodias claras.
Veja, poeta, como compôr versos
Que não te seduzam com delírios
E que não te puxem algo íntimo.
Domine a escrita com rédeas curtas
[e alguma disposição sádica.
A poesia nos engana, mortais.
A paixão nos destrói, mortais.
Não se deixe, eloquente, que os versos
Se encaminhem para os assuntos do coração
[e te tornem poeta, ai de ti!
Ai de ti, poeta!
Se te entrega à paixão
Ou te devora o amor faminto.
Aí, homem, as palavras te confundem
[e falam de céus azulados e ternos.
Ora, molambo, apregoa
À poesia um pouco de dor,
Um tanto de sofrimento egoísta,
Antes que ela te revire, te enlouqueça
[e te cante doces melodias claras.
Veja, poeta, como compôr versos
Que não te seduzam com delírios
E que não te puxem algo íntimo.
Domine a escrita com rédeas curtas
[e alguma disposição sádica.
A poesia nos engana, mortais.
A paixão nos destrói, mortais.
Não se deixe, eloquente, que os versos
Se encaminhem para os assuntos do coração
[e te tornem poeta, ai de ti!
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