A casa esvaziou.
Partiram-se homens e objetos,
Mulheres e frases.
No espaço inabitado,
Ares entediados rondaram brancos.
Na sala objetada por sofás desconsolados
a TV anuncia qualquer coisa inenarrável.
É um jornal de domingo no céu intermitente.
Passam vagas as sombras pela varanda.
São restos de viagens, dezembros e natais.
A casa cabra-cega.
De repente, já não havia brincadeira.
2 comentários:
odeio restos de anos que já se foram.
Raspas e restos me interessam...
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